Sumário
- Introdução
- Invasão da Crimeia
- Guerra da Ucrânia
- Irã
- Paquistão
- Talibã
- Israel x Palestina
- Sudão do Sul
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Introdução
No momento existem diversas tensões e conflitos geopolíticos.
Um dos conflitos mais recentes é o do Níger, mas as maiores tensões lá aconteceram após o edital. Contudo iremos agora nos concentrar no que acreditamos ter mais probabilidade de cair na prova.
Apesar de haver diversos conflitos, o principal atualmente é a guerra envolvendo a Ucrânia e a Rússia, sendo maior as chances de escaladas e uma das poucas em que o Brasil possui certa influência.
Encontramos uma página bem interessante na internet que mostra os 28 conflitos ativos no mundo. Clique aquihttps://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/02/alem-de-crise-na-ucrania-mundo-tem-28-conflitos-ativos-e-teme-novas-guerras.shtml
Invasão da Crimeia
A situação na Crimeia é complexa e controversa. O Estado em disputa da Ucrânia foi tomado pela Rússia em 20 de fevereiro de 2014.
Os pontos a seguir resumem algumas das questões principais:
A Crimeia era/é a região mais rico da Ucrânia, com acesso direto a água quente que não congela, o que é estrategicamente fundamental para a Rússia. Ao tomar a Crimeia, a Rússia solidificou o seu controlo de uma posição estratégica no Mar Negro, o que lhe permite projetar poder mais profundamente no Mediterrâneo, no Médio Oriente e no Norte de África, onde tradicionalmente tem tido influência limitada.
A invasão russa da Crimeia foi amplamente considerada ilegal pela comunidade internacional, uma vez que violou a soberania e a integridade territorial da Ucrânia.
Cartazes anti nazismo e com pedidos para ir votar no referendo foram espalhados pela Crimeia. A pauta antinazista é a principal levantada pela Rússia. A comunidade internacional encara como Guerra de Narrativa.
Houve relatos de irregularidades no processo de votação, incluindo a utilização de eleitores falsos e a presença de homens com roupas idênticas para impedir as pessoas de votar.
O governo russo foi acusado de usar propaganda e desinformação para influenciar a opinião pública na Crimeia e na própria Rússia.
Moscou pretende influenciar, utilizando a Crimeia e a desestabilização que inspirou nas regiões oriental e meridional para forçar Kiev a adoptar um modelo de governação inteiramente novo, como a federalização ou uma república confederada, que concederia às regiões da Ucrânia um amplo alcance autonomia política e econômica. Ou seja, quer fazer da Ucrânia Estado semi-soberano, onde poderia ter mais possibilidade de influenciar sobre o país.
É importante notar que a situação na Crimeia é complexa e existem muitas perspectivas diferentes sobre a questão. A comunidade internacional tem geralmente condenado as ações da Rússia, mas há também aqueles que apoiam as reivindicações da Rússia na região. Em última análise, a situação realça os desafios de equilibrar a soberania nacional com o direito internacional e a necessidade de resolução pacífica de conflitos.
O conflito entre a Rússia e a Ucrânia continuou, com operações militares e tensões diplomáticas em curso.
Guerra da Ucrânia
A guerra entre Rússia e Ucrânia começou em 24 de fevereiro de 2022, quando as tropas russas invadiram o território ucraniano. O conflito trouxe consequências para os países envolvidos e para a comunidade internacional, afetando as esferas política, econômica e social. As consequências da guerra entre Rússia e Ucrânia envolvem questões históricas, políticas, culturais e econômicas. O conflito entre os dois países começa a provocar mudanças profundas na organização das forças mundiais, transformando a ordem mundial global estabelecida desde o fim do século XX, com a ascensão de novos polos de poder. As principais consequências da guerra na Ucrânia incluem:
Consequências humanitárias: a guerra afetou as condições de vida, saúde, educação, segurança alimentar e igualdade de gênero, entre outros aspectos. A avaliação revela que as condições de vida sofreram um retrocesso no inverno de 2022. Mais de 18% da população economicamente ativa estão desempregados e 65% de todos os lares do país informam que tiveram uma redução em sua renda desde 24 de fevereiro de 2022, quando a Rússia atacou o país, deflagrando a guerra atual
Conflitos militares: a guerra entre Rússia e Ucrânia é um conflito armado que modificou profundamente as relações entre as principais potências globais. A guerra entre Rússia e Ucrânia é um conflito que possui motivações históricas, políticas, culturais e até mesmo econômicas. Esse conflito modificou profundamente o equilíbrio de forças entre as nações e reorganizou as alianças políticas e econômicas mundiais.
Relações internacionais: a guerra atual mexeu com o cenário geopolítico internacional, sendo classificada por alguns líderes mundiais como a “maior crise de segurança na Europa desde a Guerra Fria”.
A Rússia vem se recuperando depois do fim da guerra fria. Porém, o Ocidente foi avançando em direção às fronteiras russas até o golpe da Praça Maidan, na Ucrânia [em 2014] e a posterior mudança de regime. A isso se seguiram a proibição da língua russa em território ucraniano e o início de uma guerra civil contra a região de Dombas. Até que veio a guerra na Ucrânia
Economia: o conflito provocou aumento do preço do petróleo, do gás natural e dos fertilizantes, o que elevou o custo da produção de alimentos e os preços. Existe a preocupação do Ocidente de pressionar demais a Rússia e ela acabar cortando o gás e petróleo da Europa. Sendo que alguns países são extremamente dependentes.
O Brasil ainda sente os impactos econômicos provocados pela guerra, que começou em 24 de fevereiro de 2022.
A ida do então presidente Jair Bolsonaro à Rússia, um pouco antes do começo da guerra, para fechar um acordo com o presidente russo Vladimir Putin de manutenção do fornecimento destes produtos ao Brasil, foi importante para evitar que os preços dos alimentos subissem ainda mais aqui no país.
Guerra de narrativas: A guerra entre Rússia e Ucrânia tem sido marcada por uma intensa guerra de narrativas e desinformação, com ambos os lados divergindo sobre alvos e número de baixas.
A Ucrânia tem montado uma máquina de propaganda nas mídias sociais. A guerra tem impactado a economia global, com aumento do preço dos alimentos, do petróleo e dos fertilizantes, elevando o custo da produção de alimentos e os preços.
A guerra também tem afetado as relações internacionais, com a Rússia sendo condenada pela invasão da Ucrânia e a anexação ilegal das regiões ucranianas.
A guerra tem provocado mudanças profundas na organização das forças mundiais, transformando a ordem mundial global estabelecida desde o fim do século XX, com a ascensão de novos polos de poder.
As consequências humanitárias da guerra incluem retrocesso nas condições de vida, desemprego e redução de renda.
Narrativas no começo da Guerra:
Irã
O Irã é um país importante em termos geopolíticos, ao ser um dos países mais influentes do Oriente Médio e possui uma posição estratégica na região. Além disso, a geopolítica do Oriente Médio é complexa e envolve inimigos e aliados circunstanciais, disputas religiosas e o subsolo mais rico em petróleo do petróleo. No entanto, não há informações claras sobre o que está acontecendo atualmente no Irã. Os resultados da pesquisa incluem vídeos sobre a geopolítica do país e sua importância na região, mas não há informações recentes sobre eventos específicos que ocorrem no país
Protestos por morte de jovem no Irã e contra o regime dos aiatolás
Navios de guerra do Irã atracam no Brasil, mesmo após pressão dos EUA
EUA critica autorização para navios de guerra do Irã atracarem no Brasil
Paquistão
O Paquistão é um país localizado no sul da Ásia, fazendo fronteira com a Índia, o Afeganistão, o Irã e a China. É um país de grande importância geopolítica na região, devido à sua localização estratégica e ao seu arsenal nuclear
Nos últimos anos, o país tem enfrentado desafios significativos em termos de segurança, incluindo conflitos com grupos extremistas e tensão com a Índia em relação à disputa na região pela Caxemira.
Além disso, o país tem enfrentado desafios econômicos, incluindo altas taxas de pobreza e desemprego.
Alguns detalhes relevantes incluem:
Conflito na Caxemira: A disputa pela região da Caxemira tem sido uma fonte de tensão entre a Índia e o capitalismo por décadas. A região é reivindicada por ambos os países e já foi palco de conflitos armados.
Terrorismo: O Paquistão tem enfrentado desafios importantes em relação ao terrorismo, com grupos extremistas realizando ataques em todo o país.
Economia: O Paquistão é um país em desenvolvimento com uma economia em crescimento, mas ainda enfrenta desafios significativos em termos de pobreza e desemprego. O país tem trabalhado para melhorar sua infraestrutura e atrair investimentos estrangeiros.
Relações com a Índia: As relações entre o Paquistão e a Índia são tensas, com disputas territoriais e históricas que remontam à divisão do subcontinente indiano em 1947. As relações entre os dois países podem ter implicações significativas para a estabilidade da região.
Talibã
1994 – 1996 (milícia)
1996 – 2001 (governo)
2004 – 2021 (insurgência)
2021 — presente (governo)
O Talibã é uma organização fundamentalista islâmica que surgiu no início da década de 1990 no Afeganistão. Para entender o contexto geográfico, é importante saber que o Afeganistão é um país localizado no sul da Ásia, fazendo fronteira com países como o Irã, o Paquistão, o Turcomenistão e outros. A geografia da região desempenha um papel fundamental na história e na ascensão do Talibã.
O Talibã, cujo nome em persa significa “estudantes religiosos”, surgiu na província de Kandahar, no sul do Afeganistão, e posteriormente expandiu seu controle por várias partes do país. Eles impuseram uma interpretação radical do Islã e estabeleceram um regime conhecido por sua aplicação rigorosa da lei islâmica, a chamada “sharia”. Este grupo, composto principalmente por pashtuns, um dos principais grupos étnicos do Afeganistão, rapidamente conquistou o poder na maior parte do país durante a década de 1990.
A ascensão do Talibã também foi influenciada pela geografia, especialmente pela topografia montanhosa do Afeganistão. Suas fortalezas nas montanhas tornaram difícil para forças estrangeiras invadirem e conquistarem o país, como demonstrado pela invasão soviética na década de 1980.
O Talibã ganhou notoriedade internacional devido ao seu abrigo a grupos terroristas, como a Al-Qaeda, que estava por trás dos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Isso levou a uma coalizão liderada pelos EUA a invadir o Afeganistão em 2001, removendo o Talibã do poder. Após a queda do regime, o país experimentou um período de instabilidade, incluindo conflitos políticos e insurgências.
No entanto, o Talibã não desapareceu completamente. Eles continuaram a lutar contra o governo apoiado pelos EUA e seus aliados, aproveitando as condições geográficas desafiadoras do Afeganistão. Em agosto de 2021, o Talibã retomou o controle do país após a retirada das tropas internacionais, o que teve implicações significativas na geopolítica da região e levou a preocupações globais sobre os direitos humanos e a segurança.
Em resumo, o Talibã é uma organização que surgiu no Afeganistão, influenciada pela geografia da região e que ganhou notoriedade devido à sua interpretação radical do Islã e sua relação com grupos terroristas. Sua história está intrinsecamente ligada à geografia e à política da região.
EUA assinam acordo com Talibã e tropas americanas devem sair do Afeganistão | SBT Brasil (29/02/20)
Estados Unidos abandonam base aérea no Afeganistão
Milhares de afegãos invadem aeroporto e tentam embarcar em avião americano para fugir do Talibã
Talibã comemora saída da última tropa americana do Afeganistão
Israel x Palestina
O conflito israelo-palestino é uma intricada trama que tem desafiado líderes, diplomatas e estudiosos há décadas. Para compreender a sua dinâmica complexa, é essencial mergulhar nas origens e nas tensões em curso que cercam a região. No epicentro deste conflito multifacetado, encontramos a luta armada entre israelenses e palestinos, parte de um cenário maior, o conflito árabe-israelense.
As sementes deste embate foram semeadas no início do século XIX, quando colonos judeus, desejosos de um Estado próprio, migraram para a Palestina. Este movimento, inspirado pelo sionismo, pretendia estabelecer um lar seguro para o povo judeu. No entanto, a região já era habitada por uma maioria árabe, muitos dos quais haviam vindo da Síria e de outras áreas vizinhas sob o Império Otomano. Essa convergência de interesses e identidades, enraizada em séculos de história, preparou o terreno para um conflito profundo.
O palco estava montado para uma escalada de violência à medida que a população judaica crescia exponencialmente na Palestina. As Nações Unidas intervieram com o plano de dividir o território, alocando uma parte para um Estado judeu e outra para um Estado árabe palestino. Este plano, no entanto, não foi bem recebido por todos. Os judeus aceitaram, mas os árabes rejeitaram, desencadeando uma guerra civil sangrenta e a expulsão de uma grande parte da população palestina.
A criação de Israel em 1948 deu início a um novo capítulo no conflito, com os Estados árabes vizinhos declarando guerra ao recém-formado estado. Embora tenham sido derrotados, isso resultou na persistência das tensões na região, levando a questões cruciais como fronteiras, Jerusalém, colonatos israelenses e o direito de retorno dos refugiados palestinos.
Fonte: Escritório Central de Estatísticas Palestino (2019), Escritório Central de Estatísticas Israelense (2020), Ministério do Interior de Israel (2020), Instituto para Pesquisa Política de Jerusalém (2020).
A geopolítica desempenhou um papel substancial na evolução do conflito. Israel construiu relações sólidas com os Estados Unidos, recebendo apoio militar e diplomático significativo. Por outro lado, os palestinos receberam ajuda ao desenvolvimento de Estados do Golfo e apoio militar do Irã. Os esforços de mediação internacional, incluindo a tentativa de levar o conflito ao Tribunal Penal Internacional, refletem a complexidade das relações entre as partes.
COMO ISRAEL SE DEFENDE? O que é o Iron Dome?
Os desafios persistem, e as negociações de paz enfrentam obstáculos consideráveis, desde a segurança e a questão dos colonatos até o reconhecimento mútuo. A violência, por sua vez, tem gerado opiniões divergentes na arena global.
Sudão do Sul
Nos últimos anos, o Sudão do Sul tem enfrentado diversos problemas, incluindo conflitos armados, fome, doenças e instabilidade econômica. Algumas das principais notícias relacionadas ao país nos últimos anos incluem:
- Conflitos armados: A população do Sudão do Sul continua sofrendo as consequências da violência recorrente. Em 2020, confrontos e inundações em três estados colocaram milhares de pessoas em risco de fome e doenças.
Fonte:https://brasil.elpais.com/brasil/2013/12/27/internacional/1388163693_667940.html
Doenças: Em 2022, dois surtos de sarampo foram declarados pelas autoridades de saúde do Sudão do Sul, com o último afetando todos os estados e áreas 3. Em 2015, um surto de cólera afetou as cidades de Bor e Malakal, com mais de 1.210 casos registrados.
- Fome: A resposta à fome no antigo estado de Unity tem sido uma das principais preocupações das organizações humanitárias que atuam no país.
Instabilidade econômica: A instabilidade econômica também tem sido um problema no Sudão do Sul, com a população enfrentando acesso precário a cuidados de saúde e outras necessidades básicas.
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